quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Quando Deus some...o que fazer?





Falamos do silêncio de Deus no texto anterior, então porque não falar também dos momentos em que Ele simplesmente desaparece?!
Quando Deus silencia, é sinal que Ele está querendo fazer mudanças na nossa vida e em nós mesmos. A sensação de que Deus esta distante se manifesta porque nós somos dependentes dos sentimentos e sensações.
Contudo essa distância de Deus, não passa na verdade de um momento fecundo e intimo, mas é também um risco pelo qual o Senhor permite que aconteça.
É fecundo como a água derramada na terra para regar a planta. A água se mistura à terra e já não tem mais como separar um dou outro. A graça derramada é abundante e é exatamente na quantidade certa para que a planta sobreviva.
O Senhor vai trabalhando em nós de forma lenta, mas gradativa, isto é, se permanecermos sendo regados pela água do Espírito, que se mistura em nosso ser como a água na terra, e vai fecundando o mais íntimo de nós, fazendo chegar às profundezas da nossa alma a vida que só Ele pode dar.
É íntimo justamente porque a graça de Deus vai envolvendo toda a nossa história por completo. Mas assim como um processo de restauração demora porque é algo delicado a se fazer para não estragar a peça original.
Da mesma forma age a graça de Deus em nós. Temos também dentro de nós uma “peça original” que foi aquela que o Senhor criou á Sua imagem e semelhança. Por isso mesmo é um processo lento, mas que vai restaurando a nossa dignidade, o brilho original que temos e a marca de Deus em nós que fora coberta pelo pecado e pelas tristezas.
Sofremos durante este período de restaurações somente por termos necessidade de sentir. Todavia Deus sabe que o processo é necessário, mas as sensações não são.
Assim Ele nos permite correr o risco de caminharmos “sozinhos”, esperando que a gente colabore com o Seu plano.
Depois quando tudo passa vem em nós aquela frase que diz: “ Ah...agora entendo o porque de ter passado por isso”.
Entendemos então que este “desaparecimento” de Deus não é um abandono é sim uma forma de cuidar de nós de forma mais próxima e íntima, forma essa incompreensível aos nossos olhos, mas que produz em nós, se perseverarmos, frutos eternos de salvação e intimidade com Deus.
O que Ele quer é ser nosso amigo mais íntimo, pois é o único que pode habitar e perscrutar o nosso ser por inteiro.



Fabrício Alves

Um comentário:

SAMUEL BAPTISTA disse...

A PAZ DE JESUS...

QUE BOM AMIGO QUE VOCE ESTA NESTA OBRA DE EVANGELIZAÇÃO PELA NET E PELO BLOG, QUE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO TE ILUMINE E TE GUIE EM SUA CAMINHADA TE FORTALESENDO HJ E SEMPRE.

E LEMBRE QUE É FIQUISANDO O OLHAR EM DEUS QUE NOSSAS PERNAS SE FORNARAM FIRMES COMO ROCHA BEM EDIFICADA NA TERRA.

UM ABRAÇO - SAMUEL BAPTISTA - RIO DE JANEIRO